Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de maio, 2017

PRINCÍPIO DA EXCLUSÃO DE PAULI

Para entender esse princípio, deve-se recordar de dois conceitos. O primeiro é acerca de orbital, enquanto o outro é sobre o spin eletrônico. O orbital é admitido aqui como resultado das três funções de onda resultantes da equação de Schrödinger. Dessas três funções, origina-se três dos quatro números quânticos, a saber, o número quântico principal, o número azimutal, e o número magnético. Logo, é o conjunto desses três números que definem um orbital. Para associar, eu, particularmente faço o seguinte: DIAGRAMA DE ENERGIA DO HIDROGÊNIO Para cada quadradinho desse, temos um orbital. O subnível 1s possui apenas um orbital, porque apresenta apenas um quadradinho, o qual representa os números n=1, L =0, e m s =0. Para o subnível 2s, temos somente um orbital, porque temos n=2, L = 1 e m s =0. Mas, o subnível 2p apresenta três orbitais, isso porque tem n=2, L = 1, e m s = -1, 0, +1. Observamos que para esse subnível, há

NUVEM ELETRÔNICA

A nuvem eletrônica corresponde a uma região formada pelo conjunto de pontos no espaço mais prováveis de se encontrar um elétron pertencente a um determinado átomo. Esses pontos dependem do nível de energia que o elétron se encontra, além do seu subnível. Quanto maior for o seu nível de energia do elétron, maior será essa região.   Porém, há maior probabilidade de ele se encontrar nos pontos mais afastados do núcleo.                               Probabilidade de um elétron se encontrar num subnível ns Dependendo do seu subnível, essa nuvem eletrônica terá um determinado formato.     A comparação a seguir possibilitará melhor entendimento. Um elétron ocupando o subnível 1s, terá uma nuvem eletrônica com dimensão x 1 e com uma forma esférica. Um outro elétron ocupando um subnível 2s terá uma nuvem eletrônica com dimensão x 2 , tal que x 2 >x­ 1 , porém com a mesma forma, pois eles têm mesmo número quântico

OS NÚMEROS QUÂNTICOS

Três dos quatro números quânticos são resultados da função de onda, as quais são resultados da equação de Schrödinger. Esses números são o número quântico principal (n) o número quântico azimutal ( L ), e o número quântico magnético (m L ). ·                     NÚMERO QUÂNTICO PRINCIPAL Esse número indica o nível de energia que um determinado elétron apresenta. Os valores desse número são números inteiros, tal que n≥1. ·           NÚMERO QUÂNTICO AZIMUTAL Esse número quântico indica a forma da nuvem eletrônica associada ao elétron. Esse número está em função do número quântico principal, pois ele pode assumir valores de 0 (zero) à n-1. Por exemplo, se temos um elétron com n=1, teremos apenas uma possibilidade L = 0. Com n=2, temos L =0, ou L =1. Para n=3, temos L = 0 ou L = 1 ou L =2. Para não confundir qual algarismo se refere a que número quântico, foi substituído os algarismos do número azimutal por letras. Para L =1, temos s , para L = 2, temos p , pa

A EQUAÇÃO DE SCHRÖDINGER

A Equação de Schrödinger foi elaborada pelo físico austríaco Erwin Schrödinger, o qual buscou descrever matematicamente o comportamento dual das partículas. Ao buscar relacionar esse comportamento, ele vinculou conceitos como a quantização de energia e o princípio da incerteza de Heisenberg. A equação de Schrödinger pode ser entendida como uma função composta Obs.: Uma função composta é uma função que está em função de outra, veja: f(g(x)), isso significa que f está em função de g. Para melhor visualização, temos: f(u), onde u=g(x). Sendo f(u) = u 2 – u +1 e u=g(x)= 2x, temos f(g(x)) = (2x) 2 – 2x +1, ou seja, tudo que era “u”, substitui por g(x) que é a mesma coisa que 2x. A equação de Schrödinger está em função da função de onda . Essa função é representada não pela letra “u” mas pela letra grega Ψ (psi). Graças a adição dessa função, a partícula ganhou uma natureza de onda. O conjunto solução da equação de Schrödinger, ou seja, Ψ={a,b,c...} correspo

PRINCÍPIO DA INCERTEZA

O princípio da incerteza ou princípio de Heisenberg afirma que é impossível determinar de maneira exata a posição e o momento de uma partícula simultaneamente. Isso ocorre por dois motivos. O primeiro é a natureza ondulatória da matéria. Se considerarmos a partícula como onda, e soubermos qual o caminho que ela percorre, é impossível determinar em que parte da onda a partícula está. Como cada ponto da onda é igual, então não é possível determinar a localização da partícula.     Considerando a partícula como um corpúsculo, ela possui uma massa bastante pequena, logo possui pouca inércia, então quando se utiliza de um instrumento para verificar a sua localização, como ele tem pouca resistência a alteração do movimento, o corpúsculo será desloca de sua posição original no momento da interação entre instrumento e partícula. Portanto, existirá um erro na medição. Autor: Daniel Gomes                                                                 Referências: RU

DUALIDADE DA MATÉRIA

A luz, nos tempos de Einstein, era vista como uma onda eletromagnética. Isso porque havia muitos indícios experimentais de que a luz detinha características de onda. Todavia, existia fenômenos, como o efeito fotoelétrico, que era explicado apenas admitindo-se uma natureza corpuscular da luz. Isso casou muito conflito entre os cientistas, mas após a explicação de Einstein sobre o efeito fotoelétrico e o experimento de Compton, admitiu-se que a luz tinha caráter dual, ou seja, de onda e de partícula. Posteriormente, Louis Victor de Broglie, propôs que toda a matéria tem caráter dual. Essa sua ideia foi aceita apenas depois do experimento de Davisson-Germer. De Broglie buscou relacionar o comprimento de onda ao momento ( p ) da matéria. Achou, então, a relação: λ = h/p Como p=m.v; m = massa e v= velocidade λ=h/m.v Verificamos, então, que o comprimento de onda é inversamente proporcional à massa, logo, quanto maior a massa, menor é o comprimento de onda. Por isso, em corpos

EINSTEIN, OS QUANTA DE ENERGIA E O EFEITO FOTOELÉTRICO

Segundo Einstein, a luz e todas as demais ondas eletromagnéticas são compostas por quanta. Quanta, seria de acordo com Einstein, partículas de energia, que hoje denominamos de fótons. Esse nome quanta (que é o plural de quantum) remete as ideias de Max Planck. Porém, para Planck, um quantum, seria a quantidade de energia mínima absorvida ou emitida por um oscilador. Esse caráter corpuscular dado foi dado por Einstein, ao introduzir o conceito de uma partícula de energia. Usando da equação de Planck (E=h.f), ele afirmou que as ondas eletromagnéticas com frequências distintas têm quanta com energias diferentes. Por exemplo, há duas radiações eletromagnéticas, uma com frequência f 1 e outra com frequência f 2 . Como f 1 >f 2 , então, a energia de cada quantum da radiação 1 é maior do que a energia contida em cada quantum da radiação 2. Logo, se f 1 = 2f 2 , E 1 =2E 2 . Com a sua ideia sobre a radiação eletromagnética, Einstein conseguir explicar o efeito fotoelétrico. Co

MODELO DE BOHR E AS SÉRIES DE LINHAS DO ESPECTRAIS

A estabilidade do átomo de Rutherford foi explicada somente pela Física Quântica. Apesar de Bohr não ter buscado explicar a estabilidade do átomo, através do conceito da quantização da energia do elétron, pôde-se compreender a estabilidade do átomo. Bohr formulou um modelo atômico buscando explicar as séries de linhas espectrais, usando como base as séries do gás de hidrogênio. A parti daí, realizou a generalização. Contudo, posteriormente foi verificado que o modelo de Bohr servia apenas para o átomo de Hidrogênio, pois ele não considerou a repulsão entre os pares de elétrons que ocorria nos demais átomos (HALLIDAY,2002). Todavia, o seu modelo acarretou em muitos avanços na ciência. ·                      Série de Linhas Espectrais Experimentos nos quais gases sofriam descargas elétricas eram comuns desde de os tempos de J. J. Thomson – lembre-se que seu experimento envolvia a eletrização de gases nos tubos de Crookes a baixas pressões. Então, determinados pesquisador