Pular para o conteúdo principal

EINSTEIN, OS QUANTA DE ENERGIA E O EFEITO FOTOELÉTRICO

Segundo Einstein, a luz e todas as demais ondas eletromagnéticas são compostas por quanta. Quanta, seria de acordo com Einstein, partículas de energia, que hoje denominamos de fótons. Esse nome quanta (que é o plural de quantum) remete as ideias de Max Planck. Porém, para Planck, um quantum, seria a quantidade de energia mínima absorvida ou emitida por um oscilador. Esse caráter corpuscular dado foi dado por Einstein, ao introduzir o conceito de uma partícula de energia.

Usando da equação de Planck (E=h.f), ele afirmou que as ondas eletromagnéticas com frequências distintas têm quanta com energias diferentes.

Por exemplo, há duas radiações eletromagnéticas, uma com frequência f1 e outra com frequência f2. Como f1>f2, então, a energia de cada quantum da radiação 1 é maior do que a energia contida em cada quantum da radiação 2. Logo, se f1= 2f2, E1=2E2.

Com a sua ideia sobre a radiação eletromagnética, Einstein conseguir explicar o efeito fotoelétrico. Com auxílio dos dados experimentais, o cientista concluiu que o fenômeno ocorre somente a partir de uma radiação com frequência f. Isso porque, essa radiação tem fótons com energia específica, tal que essa energia excita os elétrons provocando o rompimento da ligação próton-elétron, e dando-lhe energia cinética necessária para ocorrer a formação de corrente elétrica.

Porém, essa energia específica, depende da chamada função de trabalho, representada pela letra grega fi. Ela corresponde a energia mínima necessária para ocorrer o rompimento da ligação próton – elétron.

Segundo Einstein, a equação da energia cinética do elétron é:

Ecinética= h.f - ϕ


Autor: Daniel Gomes

Referência:
SERWAY, Raymond A.; JEWETT, Jhon W. PRINCÍPIOS DE FÍSICA: ÓPITICA E FÍSICA MODERNA. Vol 4. 3° ed. São Paulo; Thomson Learning, 2007. Pág. 1096 – 1103.


EFEITO FOTOELÉTRICO. Disponível em:                                                                              < http://portal.if.usp.br/labdid/sites/portal.if.usp.br.labdid/files/FM09.pdf>.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Answers to SQL Challenges - Khan Academy / Respostas dos desafios de SQL - Khan Academy

1°)  Challenge: Database with list of books / Desafio: Banco de dados com lista de livros CREATE TABLE books (id INTEGER PRIMARY KEY, name TEXT, rating TEXT); INSERT INTO books VALUES (1," book's name", "rating"); INSERT INTO books VALUES (2," book's name", "rating"); INSERT INTO books VALUES (3," book's name", "rating"); SELECT * FROM books; 2°) Challenge: Box office hits database/ Desafio: Banco de dados de sucessos de bilheteria SELECT * FROM movies;  SELECT * FROM movies WHERE release_year >= 2000 ORDER BY release_year ; 3°) Challenge: To-do list database statistics / Desafio: Estatísticas do banco de dados de lista de afazeres INSERT INTO todo_list VALUES (4, "subject", time);  Select  SUM(minutes) FROM todo_list; 4°) Challenge: Karaoke music selector / Desafio: Seletor de músicas de karaokê SELECT title FROM songs; SELECT title From songs

VOLUME DE UM SÓLIDO DE REVOLUÇÃO PELO MÉTODO DAS CASCAS CILINDRICAS

O método das cascas cilíndricas é utilizado quando tenho uma função f(x) e outra função g(x) delimitando uma área e o eixo de rotação dessa área é paralelo ou coincide com o eixo das ordenadas. Pode ser usado também, no caso de termos uma função f(y) e g(y) e o eixo de rotação das figuras planas formadas é paralelo ou coincide com o eixo das abscissas. No exemplo acima temos f(x)= (x-3) 2 (x-1) e g(x) = 0, logo g(x) coincide com o eixo das abscissas. Para determinar o volume do sólido formado pela rotação da figura plana pelos métodos tradicionais teria que deixar de ser em função de x para ser em função de y, no caso transformaria f(x) em f(y). Porém isso é muito complicado, então utiliza o método da casca cilíndrica. Para aplicar esse método, nós desenhamos um retângulo na figura plana e rotacionamos ela, formando um cilindro oco Mas como acharia o volume do cilindro? O volume do

HISTÓRIA DA DERIVADA

O início da história da derivada e seu desenvolvimento converge com o do cálculo, pois o cálculo surgiu com o desenvolvimento da derivada e do integral. A sequência estudada nos cursos de cálculo é somente por uma questão didática, pois o conceito de limites foi criado em função da derivada e do integral. O cálculo inicia-se na Grécia Antiga com o estudo das  da reta tangente em curvas, especialmente em cônicas (MACKENZIE). Todavia, para analisa-las, utilizavam-se conceitos da geometria, não conceitos algébricos. A utilização de conceitos algébricos na análise das retas tangentes só se inicia com o uso das coordenadas cartesianas (MACKENZIE). Newton, fundamentando-se no estudo dos movimentos, escreve a sua obra Métodos dos Fluxos, no qual ele discorre sobre como uma curva é gerada e explica a relação entre as duas variáveis. Para ele o uma curva era formada a partir do deslocamento de um  ponto no espaço em um determinado intervalo de tempo (ALVES). A partir da análise do desl