A
luz, nos tempos de Einstein, era vista como uma onda eletromagnética. Isso
porque havia muitos indícios experimentais de que a luz detinha características
de onda. Todavia, existia fenômenos, como o efeito fotoelétrico, que era explicado
apenas admitindo-se uma natureza corpuscular da luz. Isso casou muito conflito
entre os cientistas, mas após a explicação de Einstein sobre o efeito
fotoelétrico e o experimento de Compton, admitiu-se que a luz tinha caráter
dual, ou seja, de onda e de partícula.
Posteriormente,
Louis Victor de Broglie, propôs que toda a matéria tem caráter dual. Essa sua
ideia foi aceita apenas depois do experimento de Davisson-Germer.
De Broglie buscou relacionar o
comprimento de onda ao momento (p) da
matéria. Achou, então, a relação:
λ = h/p
Como p=m.v; m = massa e
v= velocidade
λ=h/m.v
Verificamos, então, que o
comprimento de onda é inversamente proporcional à massa, logo, quanto maior a
massa, menor é o comprimento de onda. Por isso, em corpos muito grandes, é
praticamente impossível detectar a sua natureza ondulatória, porque o
comprimento de onda é muito pequeno, logo é difícil observar e testar fenômenos
como a difração.
Obs.: A relação de de Broglie
pode ser achada igualando-se as seguintes equações: E=m.c2 e E=h.f
m.c2=h.f
Sendo f=c/λ, temos
m.c2=h. c/λ
λ=h.c/m.c2
λ= h/m.c
Autor: Daniel Gomes
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